quarta-feira, 4 de março de 2009

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SEMINÁRIO DE GEOGRAFIA - Ano:2009/1ºBimestre
Colégio: Colegio Tiradentes Aldeota
Série: 1º
Turma: Unica
Turno: Manha
Alunos que compõem a equipe:
1- Nome completo: José Cláudio
2- Nome completo Marcella cristine
3- Nome completo Lindarariane
4- Nome completo Jonas
TEMA DO SEMINÁRIO:
Greenpeace

Índice

Introdução

Desenvolvimento

Conclusão

Fontes de pesquisa

introdução

Esse trabalho trata do que e o greenpeace,como ele surgio os seus objetivos e como ele pretende alcançar esses objetivos . queremos esclarecer da melhor forma sem deixar nenhuma duvida tudo sobre o ele. Queremos mostra tudo o que ele fez ,faz e pretende fazer.

desenvolvimento

quem são:
"Um dia, a Terra vai adoecer. Os pássaros cairão do céu, os mares vão escurecer e os peixes aparecerão mortos na correnteza dos rios. Quando esse dia chegar, os índios perderão o seu espírito. Mas vão recuperá-lo para ensinar ao homem branco a reverência pela sagrada terra. Aí, então, todas as raças vão se unir sob o símbolo do arco-íris para terminar com a destruição. Será o tempo dos Guerreiros do Arco-Íris."(Profecia feita há mais de 200 anos por "Olhos de Fogo", uma velha índia Cree.)Esta profecia embalou as longas noites dos fundadores do Greenpeace que navegavam para as Ilhas Aleutas, no Alasca, em 1971, na tentativa de impedir um teste nuclear dos Estados Unidos. A ação estimulou um imenso debate e ganhou o apoio da opinião pública contra os testes nucleares, que foram suspensos no mesmo ano. Nascia, assim, o Greenpeace. E a profecia daria nome ao primeiro navio da organização, o Rainbow Warrior, e acabaria por batizar os ativistas do Greenpeace - conhecidos em todo o mundo como "Os Guerreiros do Arco-Íris" O Greenpeace é uma organização global e independente que atua para defender o meio ambiente e promover a paz, inspirando as pessoas a mudarem atitudes e comportamentos. Investigando, expondo e confrontando crimes ambientais, desafiam os tomadores de decisão a reverem suas posições e mudarem seus conceitos. Também defendem soluções economicamente viáveis e socialmente justas, que ofereçam esperança para esta e para as futuras gerações. Por não aceitar doações de governos, empresas ou partidos políticos, o Greenpeace existe graças à contribuição de milhões de colaboradores em todo o mundo, que garantem a sua independência e o seu compromisso exclusivo com os indivíduos e com a sociedade civil. Hoje, o Greenpeace está presente em mais de 40 países e conta com a colaboração de aproximadamente 3 milhões de pessoas.
valores

O navio do Greenpeace SV Rainbow Warrior navegando ao norte do Oceano Pacífico.
Desde sua fundação, em 1971 no Canadá, o Greenpeace se baseia em alguns princípios básicos para ser honesto e transparente em suas ações.
IndependênciaO Greenpeace é uma instituição sem fins lucrativos e independente, por isso não aceita doações de governos, empresas ou partidos políticos. Seu trabalho existe graças à contribuição de milhões de colaboradores em todo o mundo, que garantem nossa independência e o nosso compromisso exclusivo com os indivíduos e com a sociedade civil. A independência política e econômica permite que o Greenpeace assuma riscos e confronte os alvos. Esta característica também assegura a liberdade de posicionamento de expressão. Assim, eles também estimulam o uso racional e efetivo dos recursos disponibilizados. A transparência é o que dá autoridade e credibilidade.
Não-violênciaA não-violência é um requisito fundamental para as suas atividades. Ela está embutida em suas ações,suas palavras e em suas formas de atuação. A não-violência permeia todo o trabalho do Greenpeace seja com governantes, empresários, outras instituições ou com a população.
Confronto não-violentoO Greenpeace trabalha usando confrontos não-violentos e criativos para chamar a atenção do público para um determinado problema. Essa ferramenta também é utilizada para incentivar as pessoas a agirem e mudarem seu comportamento. O confronto não-violento possibilita que o Greenpeace desafie empresas e governos a mudarem de atitude, pressionando-os a encontrar novas soluções para antigos problemas. O objetivo final sempre é transformar o planeta num lugar melhor para viver e garantir às futuras gerações os mesmos recursos disponibilizados pela Terra.
Ação conjuntaEles acreditam que a mudança de atitudes individuais pode fazer uma grande diferença para o futuro do planeta. Juntos, nós podemos enfrentar os problemas e promover soluções. No início da década de 70, um pequeno grupo de pessoas teve a iniciativa de agir e, assim, o Greenpeace surgiu e existe até hoje. Eles incentivam todos aqueles que se preocupam com o futuro a fazer o mesmo: a agirem. Conectando milhões de pessoas que têm os mesmos valores ao redor do mundo, o poder de mudança torna-se global.
Como trabalham
O Greenpeace trabalha de forma única, incentivando e mostrando os caminhos para a mudança. Não é uma instituição de pesquisa, política ou de conservação. O Greenpeace entra em ação para expor algum crime ambiental ou para apontar um caminho que garanta a sustentabilidade do planeta. Eles trabalhamos para mobilizar pessoas e incentivá-las a mudarem suas atitudes e seus comportamentos. Para alcançar esses objetivos, o Greenpeace:
InvestigaO trabalho investigativo do Greenpeace começa quando há alguma agressão ao meio ambiente. São uma organização experiente em levantar dados e analisá-los. Esta característica lhes dá autoridade e credibilidade para divulgar suas descobertas.
DenunciaApós a investigação,eles divulgamos seus resultados e expoem os responsáveis pela agressão. O Greenpeace também alerta a população sobre os todos os problemas relacionados a esta agressão, traçando um cenário do que está acontecendo, quais são as consequências e como é possível solucionar este problema. ConfrontaO Greenpeace tem diversas formas de confronto não-violento. Dependendo da gravidade da agressão e do agente, eles optam por confrontá-lo de forma diferente. Os confrontos podem ser: ações diretas, comunicações diretas ou protestos. O confronto é uma forma de colocar o Greenpeace no local da agressão pessoalmente. Os ativistas do Greenpeace se arriscam para garantir a presença da organização no local.
Inspira Eles acreditam que as mudanças só podem ser realizadas quando um grupo de pessoas muda o seu comportamento e assume sua responsabilidade por proteger o planeta. A sua atuação pretende inspirar as pessoas a agirem para causar mudanças transformadoras na forma como nossa sociedade produz e consome os recursos naturais. O Greenpeace inspira as pessoas para defender o meio ambiente e promover a paz.
Propõe soluções Ao denunciar um problema, o Greenpeace sempre propõe uma forma de solucioná-lo, com alternativas economicamente viáveis e socialmente justas.
POR DENTRO DO GREENPEACE
O Greenpeace começou no Canadá em 1971 e oito anos depois já estava presente em sete países. Com a rápida expansão, foi necessário escolher um dos escritórios como o centro internacional de decisão e supervisão das atividades da instituição. Nascia então o Greenpeace Internacional (GPI), sediado em Amsterdã.
O GPI é financiado por escritórios nacionais que, por sua vez, são financiados por doações individuais de seus colaboradores. Todos os escritórios nacionais participam de uma reunião anual do Conselho do GPI, que faz recomendações sobre direção geral e política da organização e define o teto orçamentário anual. O Conselho elege um presidente e aponta o diretor-executivo, responsável pelo gerenciamento diário do GPI.
O diretor-executivo é assessorado por um time de diretores de áreas e se reporta ao Conselho, que é responsável pela fiscalização do orçamento e aprovação das contas da organização. Cabe a ele assegurar a implementação das decisões e aprovar a estratégia política de longo prazo.
Os escritórios nacionais possuem uma estrutura semelhante. No Brasil, o Conselho é formado por profissionais de diversas áreas. Atualmente fazem parte do Conselho do Greenpeace Brasil: Eduardo Ehlers, Marcelo Sodré, Marcelo Takaoka, Pedro Leitão, Rachel Biderman Furriela e Samyra Crespo

Origens do Greenpeace

A tripulação do navio Phyllis Cormack, a caminho das Ilhas Aleutas (Amchitka), para protestar contra os testes nucleares dos EUA na região. O protesto marcou a fundação do Greenpeace.
Em 15 de setembro de 1971, um pequeno grupo de ecologistas e jornalistas levantou âncora no porto da cidade de Vancouver, no Canadá. A Guerra do Vietnã ocupava as manchetes de todos os veículos de comunicação, jovens pacifistas atravessavam todos os dias a fronteira dos Estados Unidos para engrossar a legião de desertores no Canadá, o rock invadia as rádios, o hippismo ditava a moda.Tudo isso era visível nos tripulantes do "Phyllis Cormack", o pequeno barco de pesca (24 metros) alugado que rumava para Amchitka, nas Ilhas Aleutas, no Pacífico Norte, local de mais um teste nuclear dos Estados Unidos. No mastro da embarcação tremulavam duas bandeiras: a da ONU - para marcar o internacionalismo da tripulação - e outra que unia as palavras "green" e "peace" numa única idéia: a da defesa do meio ambiente e da paz a qualquer preço. O que os movia, mais do que a coragem, era uma convicção: a destruição do planeta pelo ser humano havia chegado ao ponto de ameaçar o presente e o futuro de todos os seres vivos. Era preciso fazer algo para impedir o teste nuclear - porque as ações falam mais alto do que as palavras.A expectativa era grande. Em 1969, um teste nuclear americano em Amchitka havia gerado enorme controvérsia. A região tem uma das estruturas geológicas mais instáveis do planeta e sofre com freqüentes terremotos e maremotos. Cerca de 10 mil pessoas tentaram impedir esse primeiro teste bloqueando o maior posto de fronteira entre o Canadá e os EUA, carregando faixas que diziam: "Não faça onda!", em referência aos maremotos. O governo americano desprezou os protestos e realizou o teste programado. Não houve terremotos ou maremotos - o único abalo foi provocado pelo anúncio de um novo teste no mesmo local, dois anos depois. O teste seria cinco vezes mais potente. Era preciso fazer algo mais, além de colocar faixas na fronteira, pensavam dois dos envolvidos nos protestos - Jim Bohlen e Irving Stowe.O nova-iorquino Jim Bohlen era um ex-mergulhador e operador de radar da Marinha Americana durante a Segunda Guerra Mundial que havia trabalhado no programa de mísseis nucleares "Minuteman". Em 1966, quando percebeu que o envolvimento norte-americano no Vietnã era irreversível, deixou a Marinha e mudou-se para Vancouver com a mulher, Maria. Lá, durante uma passeata contra a guerra, o casal conheceu Irving e Dorothy Stowe, que também havia abandonado os Estados Unidos por convicção religiosa - eram quackers e profundamente anti-violência.Irving Stowe, advogado formado em Yale, trabalhava num jornal underground contrário à guerra - o "Georgia Straight". Juntos com um jovem estudante de direito da Universidade da Colúmbia Britânica, Paul Cote, eles fundariam um movimento pacifista e ecologista - o "Comitê Não Faça Onda" - para lutar contra os testes nucleares americanos. Rapidamente descobriram que o nome não tinha grande apelo.Os quakers acreditam numa forma de resistência pacífica - "bearing witness", em inglês (a tradução mais próxima para isso seria "testemunha envolvida") - que consiste em estar fisicamente presente na cena de um acontecimento maléfico, como forma de impedi-lo. Foi inspirado nele que os membros do "Comitê Não Faça Onda" decidiram alugar um barco para ir ao local previsto para o teste nuclear de 1971. Surgia assim a "ação direta", que viria a ser a forma mais conhecida de atuação do Greenpeace, organização que sucederia o "Não Faça Onda".O nome da nova organização é fruto do acaso: isoladas, as palavras "green" e "peace", que expressavam a idéia de pacifismo e defesa do meio ambiente que animava seus fundadores, não cabiam num buttom vendido para ajudar a arrecadar fundos para a viagem. Foi necessário juntá-las. Nascia o Greenpeace. Ao zarpar, a tripulação do "Cormack" incluía alguns jornalistas, entre eles Robert Hunter, do jornal canadense "The Vancouver Sun"; Ben Metcalfe, da "Canadian Broadcasting Corporation (CBC); e Bob Cummings, repórter do "Georgia Straight", além de um fotógrafo do próprio Greenpeace.Robert Hunter enfrentou a viagem lendo um livro sobre mitos e lendas indígenas. Um trecho do livro impressionou a tripulação. Narrava a previsão feita 200 anos antes por uma velha índia Cree, chamada Olhos de Fogo, sobre o futuro do planeta:"Um dia a terra vai adoecer. Os pássaros cairão do céu, os mares vão escurecer e os peixes aparecerão mortos nas correntezas dos rios. Quando esse dia chegar, os índios perderão o seu espírito. Mas vão recuperá-lo para ensinar ao homem branco a reverência pela sagrada terra. Aí, então, todas as raças vão se unir sob o símbolo do arco-íris para terminar com a destruição. Será o tempo dos Guerreiros do Arco -Íris."Alguns anos depois, o nome "Guerreiro do Arco-Íris" (Rainbow Warrior, em inglês) estaria orgulhosamente pintado no casco do mais famoso navio do Greenpeace e terminaria por virar sinônimo de ativismo ambiental. O "Phyllis Cormack", porém, não chegou a seu destino: em 20 de outubro, a tripulação foi presa pela Guarda Costeira dos Estados Unidos, e expulsa da região. Ao voltar para Vancouver, os pioneiros do Greenpeace estavam nas manchetes de jornais em toda a América do Norte. O teste nuclear havia sido adiado em mais de um mês. Mas seria o último: após ele, Amchitka nunca mais foi usada como local de provas atômicas.
Desembarque no Brasil

No Brasil, a primeira ação do Greenpeace foi diante da Usina Nuclear Angra 1 (RJ), em 26 de abril de 1992
Às vésperas do início da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, a Eco-92, ativistas do Greenpeace chegaram ao Rio de Janeiro a bordo do navio Rainbow Warrior para participar do encontro.
A embarcação e suas velas azuis fizeram sucesso no litoral carioca e, no dia 26 de abril de 1992 (aniversário da explosão da usina nuclear de Chernobyl), rumou para Angra dos Reis, onde 800 cruzes foram afixadas no pátio da usina nuclear local, simbolizando o número de mortes ocorrido no trágico acidente na Ucrânia. O evento marcou oficialmente a inauguração do Greenpeace no Brasil.A participação do Greenpeace no Brasil não se resume, no entanto, à preocupação com a escalada nuclear. A dilapidação dos recursos naturais da Amazônia, as mudanças climáticas, bem como a entrada dos transgênicos nos campos brasileiros e suas duvidosas consequências para o meio ambiente e saúde humana são temas com os quais a organização trabalha atualmente no Brasil.
Estatuto de Responsabilidade
Em junho de 2006, os diretores de 11 principais organizações internacionais não-governamentais de direitos humanos, sociais e meio ambiente apoiaram publicamente o primeiro Estatuto de Responsabilidade do terceiro setor. Em uma ação inédita, as ONGs Actionaid Internacional, Anistia Internacional, Aliança Global para a Participação Cidadã, Aliança Internacional Save the Children, Associação Cristã Feminina do Brasil, Consumers International, Greenpeace Internacional, International Federation Terre des Hommes, Oxfam International, Survival International, Transparência, Consciência e Cidadania uniram-se para demonstrar seu compromisso com a transparência e responsabilidade.
A iniciativa define comportamentos individuais, nacionais e setoriais conduzidos pelas ONGs internacionais para fixar normas de responsabilidade e códigos de conduta. Apesar de as ONGs estarem sujeitas a regulamentações nacionais dentro dos países em que atuam, este Estatuto de Responsabilidade é a primeira iniciativa a fixar padrões internacionais e que abrangem diversas áreas de atuação do terceiro setor.
O Estatuto de Responsabilidade fixa valores fundamentais e princípios de operação para as ONGs internacionais, que incluem boa governança e administração, captação de recursos e engajamento de parceiros. O documento também faz referência ao respeito dos princípios universais (como a Declaração dos Direitos Humanos), independência, advocacia responsável, programas efetivos, não discriminação, transparência e captação de recursos ética.
Pesquisas de opinião pública internacionais mostram que as pessoas confiam mais em ONGs do que em governos ou empresas. Além de um desejo interno em ser transparente e responsável, o estatuto pretende demonstrar que as ONGs merecem esta confiança da população e estão comprometidas em sustentar e ampliá-la. O Estatuto de Responsabilidade demonstra que as ONGs internacionais estão comprometidas a continuar sendo transparentes e responsáveis para manter o respeito e o apoio que têm.

conclusão

Concluímos que o greenpeace e uma organização criada no ano de 1971 com o objetivo de mobilizar pessoas para que elas mudem suas atitudes e comportamentos. Por não aceitar doações de governos, empresas ou partidos políticos, o Greenpeace existe graças à contribuição de milhões de colaboradores em todo o mundo, que garante a sua independência e o nosso compromisso exclusivo com os indivíduos e com a sociedade civil. Hoje, o Greenpeace está presente em mais de 40 países e conta com a colaboração de aproximadamente 3 milhões de pessoas.

Fontes de pesquisa

http://www.greenpeace.org/brasil/